O balanço do emprego foi negativo em Pelotas e Rio Grande no mês de maio, informa o Observatório Social do Trabalho, do Instituto de Ciências Humanas (ICH) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Os números têm como base os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho (MTb).

Em Pelotas ocorreram 2.076 admissões e 2.342 desligamentos, saldo negativo de 266 empregos formais celetistas (taxa de variação de -0,43% em relação ao mês anterior). Esse desempenho foi melhor do que o de maio de 2016, quando o saldo, também negativo, foi de menos 602 vínculos.

Em Rio Grande ocorreram 1.245 admissões e 1.344 desligamentos, saldo negativo de 99 vínculos formais (variação de -0,24% em relação abril). Na comparação com maio de 2016, o desempenho foi pior. No ano passado o saldo foi positivo, de mais 60 vínculos formais de emprego.

Acumulado do ano
No balanço da movimentação do emprego formal celetista no acumulado do ano, Pelotas apresentou perda de 571 vínculos e uma taxa de variação de -0,91%. Rio Grande apresentou perda maior: foram 604 vínculos a menos e a taxa de variação de -1,45%.

Já nos últimos 12 meses, em Pelotas houve uma perda acumulada de 1.405 empregos formais celetistas em relação ao estoque de maio de 2016, o que corresponde a uma taxa de variação de -2,21%.

No quinto mês de 2017, a construção civil (mais quatro vínculos) e os serviços (mais 103 vínculos) foram os únicos setores que apresentaram saldo positivo. Os setores que mais contribuíram para que o saldo do emprego fosse negativo foram a indústria de transformação (menos 230 vínculos), comércio (menos 96 vínculos) e agropecuária (menos 42 vínculos).